The Hangover

Seis meses? É um record! Tenho minhas suspeitas que todo fim de ano o universo conspira para algo acontecer. Houve outros casos, eu sei que houve, mas eu tentei abafar e… deu certo. Os monstros sumiram da minha cabeça e tudo voltava em sua órbita natural. O problema é que quando uma cicatriz está se recuperando, qualquer leve atrito faz ela se romper e o sangue jorrar novamente. O que houve não foi um leve atrito. Foi uma facada.


Parte de todo esse drama pessoal vem da nossa dramaturgia. A esperança que tudo acaba bem, a luz no fim do túnel que carrega consigo um fim perfeito. Infelizmente não há fim. Há o momento em que as pessoas param de contar a história, ou até mesmo o momento em que elas perdem a vontade de saber o que houve depois. Isso não é de fato um fim.


Existe um paradoxo, ou melhor, existe o meu paradoxo. Sem álcool não há coragem, porém há boas ideias. Com álcool há coragem e más atitudes. A grande dança da vida implica em que nunca haverá apenas uma escolha.


O efeito borboleta existe? Se existe, o fatídico dia em 2009 é uma benção! Se não existe, é uma maldição! 


“Consequência qualquer coisa traz

Quando é bom nunca é demais

E se faz bem ou mal tanto faz, tanto faz, tanto faz” 


Bom é quando faz mal – Matanza

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