Todo dia milhares de pessoas acordam cedo, tomam banho, escovam os dentes e vão ao trabalho. No almoço, param e comem como um robô executando um script; ao soar o alarme, automaticamente voltam as suas tarefas até o fim do dia. Repetem isso cinco vezes por semana e apenas no começo da sexta-feira começam a pensar o quão eles podem viver em seu amado e esperado fim de semana.
A vida de um homem é extremamente curta, se comparada ao mar infinito de experiências que podemos ter, nossa breve existência não passa de uma amostra grátis do real poder do mundo. Porém, o que quero falar nesse post não é sobre a melancolia de vivermos uma pequena lasca da história. Quero falar sobre os infinitos que existem dentro dessa pequena lasca temporal. Não me recordo onde vi, porém lembro de alguém falando em algum lugar que as pessoas acham que do número 0 ao número 1 não há muito o que se ver, porém se olharmos com atenção, transformamos esse pequeno carácter em uma dezena se andarmos uma casa decimal, em uma centena se formos mais uma e assim por diante até termos o infinito dentro de um único numero.
Toda nossa existência é apenas uma fração de um milésimo do tempo, e é disso que este post se trata.
Devemos aproveitar o máximo possível não só os finais de semana, mas sim a semana toda, é claro que temos deveres a cumprir e não iremos ignorá-los apenas para “viver a vida”. O que quero enfatizar e guardar neste post é que devemos viver todos os dias, aproveitar cada fração dos milésimos pois embora clichê, eles não voltam.
Embora pareça loucura quero registrar que vale a pena fazer loucuras no meio da semana, mesmo que você se arrependa depois, vale a pena sair com os amigos, ir ver um filme, ir a um pub contar e ouvir histórias.
Não devemos dar valor apenas as sextas-feiras da nossa vida, deixe cada segundo te surpreender, pois quem sabe em um domingo a noite quando você está prestes a ir dormir alguem te chama pra sair e você acaba tropeçando em uma imensidão de momentos e sensações que você nunca imaginou ter.
Por isso viva! Corra! Faça cócegas! Vá ver o sol nascer! Admire a cidade dormir! Olhe o mundo com alguém que você gosta! Abrace! Sinta! Viva!
E nunca, em hipótese alguma seja um ponto, muito menos um ponto final.
“Fly me to the moon and
Let me play among the stars
Let me see what spring is like
On Jupiter and Mars
In other words, hold my hand
In other words, darling, kiss me”
Fly me to the moon – Frank Sinatra