Quando criança sempre tive vários pensamentos como: Por que o sol nunca se apaga? Se Deus criou tudo quem criou Deus? Por que o pão com manteiga sempre cai com o lado besuntado pra baixo? Para essas três perguntas depois de um tempo eu consegui as respostas que tanto queria, mas uma pergunta que ainda me deixa realmente intrigado é: Se soubéssemos do futuro será que ele seria o mesmo?
Imagino eu, que se tivéssemos precognição e conseguíssemos ver o futuro em um fato direto como “Você vai ser rico” ou “Você vai casar com ela” e não pudêssemos ver as variáveis talvez não conseguíssemos atingir o sucesso desse fato, talvez (assumindo que vivemos em um espaço-tempo onde o que conhecêssemos como futuro seja não linear) evitar o fato como “Morrer atropelado dia 13 fosse possível (não saindo de casa dia 13). Porém a partir do momento em que o individuo (no que conhecemos como presente) sabe que (no que conhecemos como futuro) irá se casar com determinada pessoa abrem-se duas variáveis possíveis: 1- Ela pode se esforçar pra conseguir se aproximar de tal pessoa ou 2- Ela pode deixar o “futuro” cuidar de aproximar ela da pessoa. Porém nesses dois casos ela pode fracassar no objetivo, pois talvez se aproximando muito da pessoa faça com que ela enjoe do companheiro e consequentemente eles não se casem ou na segunda variável a pessoa pode não se aproximar e acabar nunca sequer namorando o individuo. Trazendo assim fracasso nas duas variáveis.
O que me faz pensar em esperança, pois ela jamais deixará de existir, pois se o ser humano conseguir enxergar seu futuro, nesse exato momento ele está o deixando instável, fazendo com que a incerteza crie esperança.
“Penso que cumprir a vidaSeja simplesmenteCompreender a marchaE ir tocando em frente”Tocando em frente – Almir Sater